Escrever as minhas pequenas merdas e desabafos medíocres nunca foi uma opção pra mim. A primeira opção pra tudo era muito mais simples e prática, afinal não exigia pensamento. Chame de emo quem quiser, mas eu cortava os pulsos no final, como uma saída de emergência sim. Me mordia, tacava a cabeça na parede, me machucava mesmo. Até lembrar que eu não precisa daquilo, eu podia passar a noite em claro e beber um litro de café, podia apelar pro álcool no fim de semana, podia ficar sem os meus pulmões. Não importa o que eu fizesse, eu tava estragando o meu único meio de transporte natural.
Eu escrevo pra mim mesma, mas gosto quando alguém lê... boba né?? É assim... num desabafo eu posso estar expressando um sentimento único ou compartilhado... ou uma bobeirinha que alguém pode acabar gostando. Sei lá. Se eu escrevesse pra mim e nunca tornasse minhas palavras livres talvez isso não funcionasse como uma sessão psiquiátrica, fosse mais um caderno de pensamentos tristes, desabafos continuos, raiva e dúvidas.
As vezes eu escrevo pra que aquela pessoa leia. E essas pessoas nunca lêem...
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